sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prisão voluntária, mudança irreal

O diferente o atrai, desconhecido mundo.
Mas ele nunca vai mudar, conhecerá o escuro.
Questiona a sua prisão, sem muros e sem celas.
E continua a espera, do inesquecível inevitável.

Só ele o entenderá com tais palavras.
Enxerga a liberdade indo embora.
Dela tem apenas uma vaga lembrança.
Tal lembrança que se apaga na memória.

Pássaro que não dá pra se entender.
Voa pra longe, vai juntar o que viver.
Não nasceu nessa gaiola, o que fazes ai?
Tem tanta coisa pra se ver, é só você querer sair.

Álisson Bonsuet.

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