quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nossa pressa

Tão curtos estes tempos.
Tão violentos sabores.
E as dores, a noite, o fogo.

Fico louco, imaginando nossa peça,
tão certa de certezas, tão samba.
E ela queima até o final.

A música e o risco escolhido,
foram apenas rabiscos no papel.
E se hoje queima, não vai embora.

Fica impregnada em minhas mãos.
Sente o som da emoção e dança.
Freneticamente como se tudo acabasse logo.

Posso então chamar de minha,
o que eu nunca pude ter.

Álisson Bonsuet.


Um comentário:

  1. Caro Alisson
    Como sempre,
    uma bela poesia, que encanta e dança ao sabor das marés das nossas almas ou do nosso samba...
    Parabéns!! Amei!!
    Da tia que te ama muito muito muito...

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