quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Vendo meu amor sem cobrar nada

Hoje eu sou planta
Com raiz de anta,
É que não me movo
Do morro de onde eu vim.

Fica lá no alto
Bem pertin da lua,
Atravesse a rua,
Vai chegar aqui.

É que ainda sou moço
E até pareço um poço,
Beba da minha água
Toma-te de mim.

Tão intimidado
Com a tua beleza
Que não teria certeza
Nem se dissesse: Sim!

Álisson Bonsuet

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